domingo, 29 de agosto de 2010

5X Favela

Depois do sucesso de Bope, que em breve lança a continuação.

Está nas telonas: 5xFavela, Agora por Nós Mesmos

Com oficinas sob a supervisão de Walter Salles, Ruy Guerra e Fernando Meirelles o filme agora não é uma visão de fora para dentro, mas sai do próprio interior. Os espectadores dos espectadores, tornaram-se espectadores nos bastidores. Agora como será que se autoretrataram? Como nos retratar a nós mesmos.



Vou assistir e volto por aqui. Assistam e guardem os frames.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Brasil e sua imagem no exterior

No atual quadro de aprofundamento do fenômeno da globalização, tornam-se cada dia mais relevantes as ações que promovam o aprimoramento da imagem de um país, pois a ela estará associado o conceito universal sobre a sua respectiva sociedade e, o que é mais importante, sobre a qualidade dos seus prodrutos de exportação, a confiabilidade de sua economia para atrair investimentos externos e a atratividade de seu turismo doméstico para estrangeiros.

"Em boa hora e antes tarde do que nunca, existe uma nítida consciência da necessidade de atuação na área de promoção da imagem de um país"

Mas será que o Brasil está no caminho certo para mudar a sua imagem? Ou tudo continua indo de mal a pior nessa área?

Notícia na íntegra: http://http://www.funcex.com.br/bases/76-BrasilImag-RGF.pdf

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Segunda Apresentação:

Video de Abertura: "Olhar Estrangeiro"

Justificativa

Nosso trabalho se dedicou a análise dessas interpretações
culturais, principalmente a de estrangeiros sobre o Brasil,
levando em conta o que os leva a formar sua opinião quanto
das:
*As atitudes brasileiras ecoadas no exterior;
*A carga cultural nata do estrangeiro;autoreflexão;
“Temos que descer aos detalhes [...] para aprender
corretamente o caráter essencial não apenas das várias culturas,
mas também dos vários tipos de indivíduos dentro de cada
cultura”Geertz


Relação com conceitos e teorias expostas em aula I


Stuart Hall e o Racismo
Nosso blog deu espaço para o importante tema do racismo em suas linhas.
Como o racismo é um malefício encontrado em diversas nações, presente até
no talvez pais mais rico em diversidade cultural e étnica, a visão estrangeira e
Brasileira se tornou necessária para esse tema imprescindível.
Stuart Hall, um importante teórico jamaicano, aponta para o racismo como:
1)Forma de diferenciação Social
2)Malefício interno presente até mesmo entre grupos étnicos que sofrem de
racismo.
Como analisamos em nosso blog, o preconceito étnico esta presente em
relações de divisão social e até mesmo dentro de grupos oprimidos, como
vem a Hall reforçar em uma citação sobre sua infância:
“Meus amigos da escola, muitos dos quais provinham de famílias de classe
média respeitáveis, porém mais escuros que eu, não eram aceitos em minha
casa.”

Relação com conceitos e teorias expostas em aula II

Clifford Geertz e o Mundo
Como trabalhado em nosso Blog, Geertz aponta para as varias
diferenças de visão que um estrangeiro tem sobre um país, pois
cada um é dotado de uma própria maneira de interpretação,
influenciada por muito de sua cultura. Ele cita:
“um estudante de antropologia brasileiro, lendo o ensaio sobre
a briga de galos balinesa, terá uma visão completamente
diferente da de um estudante de antropologia balinês”
Sendo assim, Geertz afirma que o que deveria ser feito então
seria confrontar as ambas as idéias, e assim analisá-las
conjuntamente e identificar os parâmetros das diferenças
destas, o que poderá gerar grandes resultados, ou não .

Revisão da Literatura

Nossas postagens tem relação direta ou indireta com os
livros obrigatórios da disciplina, além de textos sugeridos
durante as aulas:
• Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro -
Morin, Edgard;
• As Três Ecologias - Guattari, Felix
• A Interpretação das Culturas - Geertz, Cliford
• A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções
culturais do nosso tempo - Hall, Stuart

Documentos Utilizados
Vídeos
"Arnaldo Jabor fala sobre Racismo"
"Brasileiros não são estupidos"

Metodologia
Utilizamos de :
• Iconografias;
• Vídeos;
• Musicas;
• Documentários;
• Poemas literários;
• Noticias;
• Charges;

Cronograma

• 15/03/2011: Início da Montagem do nosso
documentário
• 30/03/2011: Apresentação do Documentário(curta)
para o público
• 05/04/2011: Exposição Européia (se arrecadada
Verba)


Extensão do Blog
O Futuro Projeto


Utilizaremos o site
“PortasCurtas”, da empresa
Petrobras que possui vários
curtas metragens sobre o
Brasil. Faremos uma exibição semanal
dos filmes de curta metragem e,
com o apoio de pesquisas e
levantamentos feitos por nós,
faremos uma coletânea,
registrando as reações faciais das
pessoas para a criação de um
curta nosso em busca do retrato
do Brasil.
Se arrecadarmos verbas,
faremos exposições com os
curtas fora do Brasil, para
assim retratar a reação
estrangeira acerca do país.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Uma estatística preocupante: metade da população não sabe onde fica o Brasil no mapa mundi. É o que mostra uma pesquisa feita em todo o País, com brasileiros de todas as idades e diferentes níveis de escolaridade. O Jornal da Gazeta foi às ruas com mapas sem a identificação dos países pra conferir o resultado. Veja você também...

OLHAR ESTRANGEIRO

“Olhar estrangeiro” é um filme sobre os clichês e as fantasias que se avolumam pelo mundo afora sobre o Brasil. Baseado no livro “O Brasil dos gringos”, de Tunico Amâncio, o documentário mostra a visão que o cinema mundial tem do país. Filmado na França (Lyon e Paris), Suécia (Estocolmo) e EUA (Nova York e Los Angeles), o filme, através de entrevistas com os diretores, roteiristas e atores, desvenda os mecanismos que produzem esses clichês.

O Olhar Estrangeiro foi um dos 10 projetos selecionados entre 200 documentários para o “Brasil Documenta”, a mais importante mostra brasileira de projetos para documentários.





Quando vemos um filme desse tipo, meio que dá uma revolta...
É essa a imagem que a gente quer do nosso país??
É de novo a mesma história se repetindo.
Como a conteceu com o Stallone, os gringos mostram uma visão um tanto quanto esteriotipada do Brasil e de seu povo...
Mas podemos culpá-los da imagem que quem vende somos nós mesmos, quando menosprezamos o país em função de outros...dando valor a "estrangeirismos" e essas coisas??
Cabe então a nós, "elite" intelectual, tentar mudar essa imagem que vendemos do Brasil.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sobre tomates, porcos e seres humanos (ah, e o polegar opositor!)

Parece que tomates podem ir além de molho para temperar sua sopa de porcos.

O que há em comum entre tomates, porcos e seres humanos?


De acordo com Renata do Amaral, uma sinopse feita pela própria equipe do filme diz que: "Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. "Ilha das flores" segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos."

AMARAL, Renata. A polifonia no curta-metragem Ilha das flores.





Gênero Documentário

Experimental

Diretor Jorge Furtado

Elenco Ciça Reckziegel

Ano 1989

Duração 13 min

Cor Colorido

Bitola 35mm

País Brasil



o ser humano se diferencia dos outros animais pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre.





Tomate nos capetalistas!Dessa vez Jorge Furtado conseguiu ir além dos aquéns dos brasis e desenterrar nossos tomates.



Leia também

Referências e links

AMARAL, Renata. A polifonia no curta-metragem Ilha das flores. Disponível em [http:// http://users.hotlink.com.br/reamaral/documentarios/polifonia.html] Acesso em 3/11/2005

BARROS, Gabriela Torres. A ilha da paráfrase. Disponível em [http://users.hotlink.com.br/reamaral/documentarios/parafrase.html]. Acesso em 18/07/2005.

FURTADO, Jorge. Um astronauta no Chipre. Porto Alegre: Artes Ofícios, 1992.


As cores do Brasil: não se mede, não se pesa

Depois de discutir em sala sobre o racismo em sala quanto de uma emboscada que a professora nos contou de seus alunos de iniciação,

[...]em se tratando do brasil cada cor é uma cor única que faz do país dentro de um único país ser uma reunião de países, uma reunião de cores: esse é o Brasil e suas idiossincrasias..

alguns pesos e medidas não se põe na balança. Quantos frames por aí não nos fizeram refletir um pouco mais sobre nossas ações inconscientes..


Segue um que não podia faltar na listinha dos frames do Brasil


Ficha Técnica

Título original: Quanto Vale ou é por Quilo?
Gênero: Drama
Duração: 104 min.
Lançamento (Brasil): 2005
Site: oficial
Estúdio: Agravo Produções Cinematográficas S/C Ltda.
Distribuição: Riofilme
Direção: Sérgio Bianchi
Roteiro: Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canitto
Produção: Patrick Leblanc e Luís Alberto Pereira
Fotografia: Marcelo Copanni
Desenho de produção: Jussara Perussolo
Direção de arte: Renata Tessari
Figurino: Carol Lee, David Parizotti e Marisa Guimarães
Edição: Paulo Sacramento




As cores do Brasil: não tem preço, não se mede, não se pesa... mas devemos por na balança nossos valores..

A visão do Brasil


O grupo entra em sua reta final, ao longo de todo esse período finalmente temos um projeto final. E qual será a visão do Brasil que captamos ao longo do quadrimestre??!!












Frame na gente!!


Sou Incolor.

Relendo os posts do blog sobre a Copa e o racismo lembrei das minhas antigas noites de insônia, onde vi uma “reportagem” que me marcou muito pois:
1º Era perfeitamente construída de ponta a ponta;
2º Foi feita por um manipulador de direita (o que me espanta ainda);
Segue o vídeo:






Nela, você vê o múltiplo racismo, uma realidade muito mais presente do que a incompleta: Racismo é apenas contra negros.
Mas, para aferir o nível em que o preconceito atinge a sociedade, deixo para reflexão este ultimo vídeo, antigo, mas muito bom, e uma frase:



“Para saber se o que dizes é ofensivo ou não, troque o sujeito de tuas palavras por ti mesmo ou por teu grupo, e terás sua resposta.”

Advogado del Diablo

Americanos são ignorantes, africanos são burros, europeus são sujos, Japoneses são maquinas desalmadas, e brasileiros são aproveitadores?
Não apenas estrangeiros fazem vistas e opiniões preconceituosas sobre as terras Tupiniquins, como eles próprios o fazem entre si. Mas, seriam tais opiniões sobre os outros argumentos totalmente preconceituosos, ou apenas formas generalizadas de se ver um povo, mas de uma forma erroneamente extrematizada?
Segue abaixo, para o inicio apenas da reflexão, um vídeo muito famoso, chamado “Americanos NÃO são estúpidos” e uma cópia brasileira.

Americans


Brazilians



Mas, um detalhe primordial tem que ser observado: São americanos falando de si próprios, pegando um “preconceito” mundial em achar a classe média americana deficitária na educação, e analisando esse preconceito de forma irônica, e até admitindo de certa forma.

O Brasil é visto no exterior de varias formas, entre elas:
1)País do Futebol;
2)País das drogas;
3)País da mulher bonita e fácil;
4)País da “malandragem!;
Mas antes de bravamente colocarmos a mão nos nossos corações e defender nosso pais contra essas injurias, vamos pensar o que leva o estrangeiro a pensar isso, na questão dos 4 tópicos levantados:

1)País do Futebol: Sim somos, vitoriosos, consagrados, e devemos ser felizes pelo destaque da nossa nação em um esporte divulgado mundialmente e que meche com muitas pessoas de diversos países;

(Mas daí vem a parte ruim...)
2)País das Drogas: Quantas vezes não vemos em noticiários o problema das drogas? Em reportagens especiais as plantações, as refinarias, o consumo? E para quem não vê televisão, basta ir em uma boate, em praças mais afastadas das grandes cidades, ou em ruas durante a luz da Lua.
Infelizmente somos o pais das drogas, mas...isso é apenas uma meia da verdade (Globo que o diga), pois, que atire a primeira pedra o pais que não sofre dos mesmos problemas.

(E vai piorando...ando)
3)Mulher bonita e fácil: Sim, mulheres bonitas, para quem gosta e quem não gosta, relaxar seus olhos em belas paisagens, dignas de formosura e donas de uma beleza mesclada e especial, pela grande mistura de povos imigrantes, ou seja, um motivo de orgulho.
Mas, mulher fácil? Sim! Essa é a imagem que o estrangeiro, visitante ao Brasil infelizmente adquiri. Imagem esta construída pelos altos índices de sub-prostituição, e provinda também do calor nato do Brasileiro, que diferente do Gelado e Xenofóbico Europeu por exemplo, recebe o estrangeiro com honras, curiosidade e felicidade.
Mas, ai esta, este oposto de Xenofobia que o Brasileiro sente, é muitas vezes desvirtuado. Brasileiras (e brasileiros) caem em graças de Nórdicos de olhos azuis, ou Arianos Loiros, achando que seriam tratados com o mesmo respeito que esta dedicando, o que é infelizmente mais uma vez, ledo engano.
Para provar tal argumento, converse com um europeu médio, ou pegue um avião Europa-Brasil ao lado de Jovens nas férias de inverno européias, e verás, que o Turismo Sexual é um GRANDE atrativo entre eles (e prostitutas não são seus alvos primários);
Em suma, um problema social, e digamos “cultural” (pela nossa ingenuidade), vem a causar mais uma das más impressões brasileiras no exterior.

(O FIM...)
4)Um pais de malandros e desleixados: Podemos negar esta afirmação, mas, não seria a mesma afirmação que martelamos todo dia quanto a: “políticos”, “policiais corruptos”, e etc?
Tomando mais profundamente o exemplo político: Se os políticos são o reflexo de seus eleitores, e sempre brandamos “político ladrão”, então, por 1 + 1 somos também malandros.
No entanto pode se dizer: “Não somos ladrões, apenas não temos tantos interesses na política.” Um argumento bonito, que desmistifica a tese do “Brasileiro corrupto”, mas fortalece a sua irmã, a do “Brasileiro Vagabundo”;

Em suma, devemos SIM acabar com estas injurias quanto ao país que nascemos, e onde vive nossa Nação, mas não Apenas Negando, mas sim agindo.
Por fim, uma “charge” antiga que encontrei em um blog português, porem boa para se refletir, sobre EVOULUÇÃO.

O Bicho

Vendo a postagem publicada antes desta, me fez lembrar deste poema de Manuel Bandeira. Como já foi dito no comentário, é necessário a implantação das Ecologias de Felix Guatarri para tentar mudar essas realidades, com uma revisão das estruturas sociais.



O BICHO

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira






"Ando na chuva
e bem ali no canto
debaixo da ponte
eu vejo algo...

Será um animal se protejendo?...
ou apenas a sombra de um objeto?...
NÃO

Eu invadi, na verdade
a "casa" de alguem...

É uma pessoa que mora ali.

Uma pessoa, como eu,
vive debaixo daquela ponte...

Ela sobrevive ali,
onde eu estou apenas de passagem...
me protegendo da chuva...

Aquela pessoa, que assim como eu
Sente frio, medo, fome, solidão...

Uma pessoa, que assim como eu
é brasileira..."

domingo, 8 de agosto de 2010

'A ideia do Brasil no exterior é muito limitada', diz americano

A Mesa “Nacional, estrangeiro” reuniu neste domingo (8) o biógrafo Benjamin Moser e Berthold Zilly, tradutor de “Os Sertões” para o idioma alemão, com mediação do jornalista Claudinei Ferreira, que em sua apresentação afirmou que há uma presença constante da literatura brasileira no exterior.

“Desde o século 19 a literatura brasileira está poresente na Alemanha: José de Alencar, Gonçalves Dias e outros autoires foram traduzidos lá, mas sob a ótica do exotismo, da cor local", afirmou Zilly. "Somente a partir dos anos 50 do século 20 os escritores brasileiros passaram a ser percebidos, lidos e comentados como parte da literatura universal, sobretudo com a tradução dos romances de Machado de Assis. E acredito que hoje o crescente interesse da Europa pela política e pela economia da América Latina se refletem também na procura pela literatura do continente”, completou.

Para Moser, autor de uma bem-sucedida biografia de Clarice Lispector, a literatura brasileira não é uma coisa só. “Acho que essa clasificação sugere uma literatura unificada, e o leitor de outros países não a percebe assim. Um leitor na Holanda não procura literatura brasileira nas livrarias, procura a obra de um determinado autor. Ou seja, a qualidade dos autores é mais importante que o passaporte. Mas a ideia do Brasil no exterior é muito limitada”.

'O Brasil é muito fácil de vender'
Ainda assim, a necessidade de uma política oficial de difusão da nossa literatura no exterior foi um tema recorrente no debate: foi lembrada, por exemplo, a atuação do Instituto Camões para as letras portuguesas, e do Instituto Goethe para as letras alemães. Zilly lamentou a descontinuidade de mecanismos de apoio à pesquisa sobre autores nacionais, como o que existia em Oxford e foi recentemente extinto.

Mas Zilly relativizou. “Não acho que se deva falar mal da política cultural do Brasil no exterior, porque se fazem coisas interessantes em outras áreas: o Grupo Corpo e o Grupo Oficina, por exemplo, são conhecidíssimos na Alemanha”. Moser enfatizou, por outro lado, que o Brasil está vivendo um momento bom historicamente. E acrescentou: “O Brasil é muito fácil de vender, tem muita coisa atraente.É importante que haja mais iniciativas, públicas e privadas.”

Mas o momento alto do debate foi quando, falando sobre o preconceito das elites culturais do Brasil contra Paulo Coelho, Moser falou: “Se a gente nos Estados Unidos tivesse vergonha de toda a m... cultural que exporta...”. Nem conseguiu terminar a frase, por causa dos aplausos da plateia em êxtase.

Em seguida, curiosamente, comentou que sua biografia de Clarice está sendo traduzida para o português de Portugal, já que a tradução brasileira foi rejeitada pelos editores portugueses.

Notícia de Luciano Trigo do G1




segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Macacos me mordam!

Uma série de declarações infelizes sobre o Brasil durante a Comic-Con despertou a ira dos internautas brasileiros colocou Sylvester Stallone no topo da lista dos assuntos mais comentados no Twitter no país e no mundo, o que obrigou o ator a pedir desculpas no fim da tarde.

A frase "Cala boca Sylvester Stallone" começou a circular na web depois que o astro de "Rambo" falou mal do Brasil ao comentar sobre as filmagens de seu novo longa, o aguardado "Os mercenários", que foi rodado em parte no Rio de Janeiro. No fim da tarde, era a expressão mais tuitada em todo o mundo.

"Filmamos no Brasil porque lá você pode machucar as pessoas enquanto filma", explicou Stallone durante o painel dedicado ao filme na noite de quinta-feira, dizendo que o Brasil é "um país de extremos". Por isso, segundo ele, aqui a produção teve a liberdade de filmar sequências de lutas mais agressivas, usar armas de fogo mais perigosas e destruir edifícios e veículos. "Você pode explodir o país inteiro e eles ainda dizem para você, 'obrigado e tome aqui um macaco para você levar para casa'", brincou.

A piadinha de mau gosto despertou a ira de brasileiros, que usaram a internet para criticar as declarações do astro. As reações levaram a assessoria da California Filmes, distribuidora de 'Os mercenários' no Brasil, a enviar à imprensa uma nota de retratação de Stallone. No texto, ele pede "sinceras desculpas ao povo do Brasil" e afirma que suas "experiências no Brasil foram fantásticas". "Disse a todos os meus amigos para filmarem lá", afirmou. Quanto ao tom das declarações, o ator e diretor garantiu que estava apenas "tentando fazer um pouco de humor e não caiu bem o que disse. Tenho respeito pelo grande país que é o Brasil. Novamente, eu peço desculpas. Amor, Sly."

Reportagem do jornal "O Globo"